A vigilia da devassidão

E, como quando eu recolher, talvez a senhora Josefa esteja entregue ao sono da inocência, ou à vigília da devassidão "Os Maias: episodios da vida romantica" Eça de Queiroz

sábado, fevereiro 19, 2005

Porque Rock’n’Roll ainda esta’ vivo...

E como uma imagem vale por mil palavras, que tal uma visita a uma webpage que contem um reportório fotográfico de varias bandas de Nova Iorque? divirtam-se...

JenyKdot

Isaías, Frasco, Carlos Manuel...

BV e' um novo Isaías, excelente drible, desmarca-se bem, cria oportunidades, mas invariavelmente no momento da concretização acaba por rematar para o terceiro anel. E' um perfeccionista, quando se prepara para rematar 'a baliza em vez de atirar para o sitio mais fácil, ambiciona imortalidade e tenta fazer um golo 'a Carlos Manuel.

GM sofre do complexo Frasco. Excelente drible, domina o esférico com facilidade, joga bonito, mas raramente remata 'a baliza. Entusiasma-se com o drible e esquece-se que o objectivo do jogo e' marcar golos.

Mas ambos são sem o saberem felizes: BV porque um dia há-de marcar um verdadeiro golaço e GM porque todos os putos de rua admiram o seu toque de bola.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Frente unida de apoio a Garcia Pereira!

Junta-te a nós!

A vigilia da devassidão
Memória
Letteri Cafe
Colas de Sapateiro

Porque queremos um deputado de barba rija...



Garcia Pereira ao parlamento!

Quando a cabeça não tem juízo...

Faz algum tempo que uma amiga me emprestou uns mp3s da banda “The Gift”.
Uma olhada rápida no meu iTunes e uma audição mais atenta uma semana depois, confirmou a minha impressão inicial. Os “The Gift” são uma banda musicalmente sólida, melhor do que a grande maioria das bandas portuguesas, mas falta-lhes brilho e originalidade, arriscam pouco. No fundo são pouco mais de que uma versão musical da Clara Pinto Correia. O seu relevo em Portugal apenas se justifica com a mediocridade actual do panorama musical português.

Outro exemplo desta mediocridade e’ o sucesso dos Humanos. Tem piada, são engraçados, mas não se aproximam da genialidade musical do grande António Variações.


Ps. IB, desculpa andar a dizer mal dos "The Gift" mas este tipo de coisas devem ser ditas com frontalidade - onde e' que estavas no 25 Abril de 1974? -

Benito Prada

"Quando o Padeiro Velho de Casdemundo teve a certeza de que Manolo Cabra lhe desfeiteara a irmã, em dois segundos decidiu tudo. Nessa mesma noite matou-o de emboscada, arrastou o cadáver para o palheiro e foi acender o forno com umas vides que comprara para as empanadas da festa de San Bartolomeu."

'Trabalhos e paixões de Benito Prada", Fernando Assis Pacheco

ah, bons velhos tempos...

Sadismo político

A derrota do PSD esta' agora assegurada e Santana Lopes vai-se tornar num alcoólico (e confesso que tenho alguma pena dele). De facto ele atirou muitos tiros aos seus próprios pés, mas a tal "elite de Lisboa" aproveitou cada momento com um sadismo político nunca visto em Portugal...

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Boobytrap

Não só a guitarrista e' uma pessoa amiga, como são uma banda porreira e têm um nome mesmo fixe: boobytrap...

Politics

O homem e' genial:

pol-i-tics (pol-i-tiks) n. 1. 'Poli' means many. 2. 'Tics' means blood-sucking insects

(Bill Maher)

Livro de Mormon

Aqui vai um sumario que encontrei acerca do Livro de Mormon:
(com o devido respeito, eu acho a história bestial)

"Joseph Smith's role in bringing the Book of Mormon to light began with his first major religious experience, later known as the "First Vision." On this occasion, while praying for religious guidance in a grove near his home, he said he was visited by Jesus and forgiven of his sins. Later this vision was interpreted as a divine call to restore the true church of Christ to the earth, which Smith said had been lost through apostasy from the original teachings of Jesus' apostles. According to Smith's account, the work began when a heavenly messenger named "Moroni" appeared in a dream or vision. Moroni informed the seventeen-year-old Smith that an ancient record had been inscribed on metal plates that were gold-like in appearance and that these had been buried anciently in a hill near Smith's home in upstate New York. This record was said to have been written by prophets who lived in ancient America. Moroni was, in fact, the last of those prophets and the one who buried the record in the hill centuries earlier while in the flesh. Although Smith did not immediately receive the plates, he began to focus his attention on preparing himself to receive and translate the record. Over the next four years, he met Moroni at the hill once a year to be subjected to tests of worthiness until the angel determined that Smith was ready to receive the record. On the morning of 23 September 1827, his wife waiting nearby, Smith received the plates from the angel."

Irmã Lúcia

Para qualquer ateu e’ profundamente tentador tecer um comentário mais sarcástico acerca da morte recente de Irmã Lúcia. A história da aparição da Virgem Maria em Fátima e’ quase tão incrível - ou inacreditável - como o livro de Mormon. Mas a capacidade que qualquer ser humano tem de negar evidencias lógicas e acreditar cegamente nas suas emoções e’ uma ocorrência banal nas nossas vidas. Os exercícios de fé que diariamente fazemos são capazes de transformar o mais acérrimo dos ateus no mais simples dos beatos. Olhem para as nossas convicções políticas, desportivas, pessoais...

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Pelo Socialismo de barba rija!!!!

A Memória Inventada e a A vigilia da devassidão apresentam uma frente unida de apoio a Garcia Pereira.

Garcia Pereira ao Parlamento, já!

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Laetitia Casta

Para aqueles que vieram aqui parar via o ultimo link da Memória Inventada, quero deixar bem claro que a conversa sobre a Laetitia Casta se estendeu por apenas 10 minutos, tendo sido antecedida por uma animada discussão sobre Proust – nomeadamente se o famoso biscoito do livro "A CHAVE DO TEMPO" tinha ganza ou não... -

domingo, fevereiro 13, 2005

Dresden

Os Portugueses tem regra geral uma perspectiva verdadeiramente histórica da nossa história. Com um história recente vazia de eventos verdadeiramente marcantes, falamos dos Descobrimentos, da Restauração, eventualmente da Inquisição, invariavelmente no passado. No entanto o peso da história e’ insofismável, e a sua importância por vezes incontornável.

Quando se fala na Arménia, na Yuguslavia, em Israel, nas relações entre os Turcos e os Gregos, etc., a história de um povo tem a capacidade de (emocionalmente) moldar a razão e neutralizar qualquer exercício lógico de boa vontade. Nestas situações os pequenos gestos, por muito simbólicos que sejam, têm um papel essencial na sublimação dos fantasmas passados.

Faz hoje 60 anos que ocorreu o bombardeamento de Dresden. Vazia de objectivos militares, esta operação não passou de um acto de pura vingança. Ninguém e’ perfeito, e nenhum pais tem uma história vazia de atrocidades, mas talvez agora seja a altura certa para as nações aliadas terem a coragem de assumir um erro de consequências trágicas. Nada teria contribuído mais para a ambicionada unidade europeia do que um singelo pedido de desculpas.